Suspeito de envolvimento na morte de agente civil morre em confronto com a PM


Felipe era um dos suspeitos de envolvimento na morte do policial
Um jovem de 18 anos, acusado de envolvimento na morte do agente civil Rogério Lima Ribeiro, morreu em confronto com a policiais militares da 50ª Companhia Independente (CIPM/Sete de Abril), na manhã desta quinta-feira (21). A ação aconteceu no bairro Nova Brasília, próximo à Escola Vera Lux, em Salvador.

Segundo o comandante da 50ª CIPM, major Sérgio Malvar, enquanto as viaturas faziam rondas em combate a roubos de veículos e assaltos, receberam denúncia anônima sobre um grupo de cinco suspeitos traficando drogas. “Um deles já estava foragido do bairro do Lobato, pela morte do investigador. Imediatamente montamos um cerco”, explicou.

O oficial ainda informou que, chegando no local, foram recebidos a tiros. Em confronto com a polícia, Felipe foi atingido, levado para o Hospital Geral Roberto Santos, mas não resistiu aos ferimentos. O restante do grupo conseguiu fugir e continua sendo procurado.



Com o acusado, foram encontrados um revólver calibre 38 com cinco munições, 69 pinos de cocaína e 13 porções de maconha. A ocorrência foi registrada no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O crime 
O investigador foi morto por bandidos durante uma operação policial

O policial civil Rogério Lima Ribeiro foi assassinado por bandidos no dia 27 de abril, durante uma operação na comunidade de Santa Luzia do Lobato, na capital baiana.

A ação que Rogério participava, segundo a polícia, era uma ação de rotina, realizada semanalmente, e bandidos dispararam quando notaram a presença dos policiais na região.

Rogério chegou a ser socorrido ao Hospital do Subúrbio, mas não resistiu ao tiro que atingiu o tórax. Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), a bala atravessou a parte de tecido do colete balístico utilizado por ele.

Rogério Lima Ribeiro era lotado na Delegacia de Homicídios Baía de Todos-os-Santos, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele estava há seis anos na Polícia Civil e deixa uma filha de 11 anos.